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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
ERRATA
No post mais recente, o segundo tópico das recomendações classe B possui uma frase errada, aqui está a versão correta:
"- Considerar administração de contraceptivos por vias que não a oral, pois após a cirurgia ocorre alteração na absorção de alguns nutrientes, podendo diminuir a eficácia dos ACOs (anti-concepcionais orais).
Até!
"- Considerar administração de contraceptivos por vias que não a oral, pois após a cirurgia ocorre alteração na absorção de alguns nutrientes, podendo diminuir a eficácia dos ACOs (anti-concepcionais orais).
Até!
Cirurgia da Obesidade e Gravidez.
Boa noite!
Hoje vou escrever sobre um boletim prático publicado pelo Colegio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) acerca dos riscos que a obesidade acarreta na gravidez e também sobre a gravidez após cirurgia bariátrica. O artigo inclui ainda recomendações para o acompanhamento da gestação e parto após cirurgia bariátrica.
Os autores do guideline pesquisaram artigos publicados entre janeiro de 1975 e novembro de 2008 no Medline, além de fontes internas do ACOG.
As conclusões e recomendações, com nível de evidência B são:
- Orientação sobre contracepção para as pacientes operadas por obesidade, pois há aumento em duas vezes no índice de gravidez em adolescentes submetidas à cirurgia.
- Considerar administração de contraceptivos por vias que não a oral, pois após a cirurgia a alteração na absorção de alguns nutrientes após a cirurgia, podendo diminuir a eficácia dos ACOs (anti-concepcionais orais).
- Dosar os níveis de medicações cuja concentração farmacológica seja fundamental para a eficácia.
Conclusões baseadas na opinião de especialistas ou em consensos (nível C) são:
- Ter alto índice de suspeição quanto à complicações gastro-intestinais quando gestantes já submetidas à cirurgia bariátrica apresentarem sintomas G-I.
- A cirurgia para obesidade não deve ser feita pensando-se em tratar a infertilidade, sem que haja indicacão formal pelos protocolos já estabelecidos para obesidade. Porém, a infertilidade apresenta melhora associada à diminuição de peso no pós-op.
- Para gestantes que possuam banda gástrica ajustável (BGA), recomenda-se consultoria com um cirurgia bariátrico.
- Mulheres já submetidas à cirurgia bariátrica e que desejem engravidar, devem ser monitoradas quanto à deficiencia de micronutrientes no começo da gestação.
Os autores do consenso também fazem as seguintes recomendações:
- Esperar de 12 - 24 meses após cirurgia bariátrica para engravidar.
- Se a gravidez ocorrer antes deste período, recomenda-se seguimento cuidadoso do peso materno e estado nutricional, USG seriado para monitorar o cresciemento fetal.
- Após cirurgia da obesidade há risco aumentado para rompimento prematuro das membranas. O risco de parto prematuro, anomalias congenitas e morte perinatal não está aumentado.
Espero que seja de bom proveito para todos leitores. Até!
Hoje vou escrever sobre um boletim prático publicado pelo Colegio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) acerca dos riscos que a obesidade acarreta na gravidez e também sobre a gravidez após cirurgia bariátrica. O artigo inclui ainda recomendações para o acompanhamento da gestação e parto após cirurgia bariátrica.
Os autores do guideline pesquisaram artigos publicados entre janeiro de 1975 e novembro de 2008 no Medline, além de fontes internas do ACOG.
As conclusões e recomendações, com nível de evidência B são:
- Orientação sobre contracepção para as pacientes operadas por obesidade, pois há aumento em duas vezes no índice de gravidez em adolescentes submetidas à cirurgia.
- Considerar administração de contraceptivos por vias que não a oral, pois após a cirurgia a alteração na absorção de alguns nutrientes após a cirurgia, podendo diminuir a eficácia dos ACOs (anti-concepcionais orais).
- Dosar os níveis de medicações cuja concentração farmacológica seja fundamental para a eficácia.
Conclusões baseadas na opinião de especialistas ou em consensos (nível C) são:
- Ter alto índice de suspeição quanto à complicações gastro-intestinais quando gestantes já submetidas à cirurgia bariátrica apresentarem sintomas G-I.
- A cirurgia para obesidade não deve ser feita pensando-se em tratar a infertilidade, sem que haja indicacão formal pelos protocolos já estabelecidos para obesidade. Porém, a infertilidade apresenta melhora associada à diminuição de peso no pós-op.
- Para gestantes que possuam banda gástrica ajustável (BGA), recomenda-se consultoria com um cirurgia bariátrico.
- Mulheres já submetidas à cirurgia bariátrica e que desejem engravidar, devem ser monitoradas quanto à deficiencia de micronutrientes no começo da gestação.
Os autores do consenso também fazem as seguintes recomendações:
- Esperar de 12 - 24 meses após cirurgia bariátrica para engravidar.
- Se a gravidez ocorrer antes deste período, recomenda-se seguimento cuidadoso do peso materno e estado nutricional, USG seriado para monitorar o cresciemento fetal.
- Após cirurgia da obesidade há risco aumentado para rompimento prematuro das membranas. O risco de parto prematuro, anomalias congenitas e morte perinatal não está aumentado.
Espero que seja de bom proveito para todos leitores. Até!
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